Quando fui convidado pela Bandeirola para fazer a ilustração temática para a coletânea de contos de crimes de quarto fechado, pensei em usar o caráter cartesiano de uma planta baixa, para a partir disto tentar desdobramentos até a construção de uma atmosfera de mistério. Julguei insólito, o que considerei bom, e, após algumas tentativas frustradas, em relação à transformação e manipulação do espaço, lembrei de como me impressionam os trabalhos do pintor dinamarquês Vilhelm Hommershoi, especificamente a ressonância de seus cômodos vazios, que têm a presença humana como algo temporalmente remoto, mesmo nos casos de uma figura humana representada. (…)
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Arséne Lupin em A MORTE NA PRAIA (1922): Uma crítica ácida e bem-humorada de Maurice Le Blanc à sociedade francesa do início do século XX. | RESENHA
O conto selecionado é “A MORTE NA PRAIA” (1922-1923), no qual Lupin, sob o disfarce de Príncipe Rénine, precisa fazer muito mais do que descobrir quem é o assassino de um complexo caso.